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Retinopatia da prematuridade é um distúrbio em que os vasos sanguíneos da parte posterior dos olhos (retina) crescem de maneira anormal. Bebês prematuros ou que apresentam baixo peso (nascidos antes de 36 semanas e com peso abaixo de 1.600 gramas) são os mais propensos, pois o desenvolvimento dos vasos acontece nas 12 últimas semanas de gestação. Em casos graves, pode haver sangramentos e descolamento da retina e, consequentemente, perda da visão.

 

Retinoplastia em bebês – Takahashi Centro Oftalmológico | Foto: Tim Bish

Causas

Os vasos terminam de se formar até o final da gestação e no caso dos prematuros, não estão totalmente formados. Mesmo crescendo após o nascimento, isso ocorre de forma desorganizada, o que pode ocasionar a doença.

Prevenção

Visita do oftalmologista à UTI neonatal para exame e acompanhamento dos prematuros; triagem oftalmológica de todos os prematuros de risco (exame de fundo de olho na quarta semana de vida); iniciar o tratamento assim que diagnosticada a doença para se prevenir a cegueira.

Tratamento da retinopatia da prematuridade

É recomendado também que os bebês com retinopatia passem por consultas regulares no oftalmologista, uma vez que têm maior risco de desenvolver problemas visuais como miopia, estrabismo, ambliopia ou glaucoma, entre outros.

Tipos de tratamento

  • Cirurgia a laser – a mais comum quando é diagnosticada precocemente. Raios laser são aplicados no olho para impedir o crescimento anormal dos vasos sanguíneos.
  • Faixa cirúrgica no olho – usada em casos avançados, quando a retina começa a se descolar do fundo do olho. A faixa cirúrgica é colocada em volta do globo ocular para que a retina fique em seu lugar correto.
  • Medicações antiogênicas dentro do olho – remédios que bloqueiam a formação de novos vasos sanguíneos desorganizados.
  • Vitrectomia – cirurgia também feita em casos avançados, que serve para retirar o gel com cicatrizes localizada no interior do olho e substituí-lo por uma substância transparente.

Após o procedimento, o bebê precisa ficar internado por pelo menos um dia. Até que esteja recuperado dos efeitos da anestesia. Na primeira semana de pós-operatório devem ser administradas gotas prescritas pelo médico no olho do bebê. Assim, evita-se o risco de infecções, o que poderia agravar ainda mais o problema.

A cada duas semanas após a cirurgia, a criança deve retornar ao oftalmologista até que recebe a alta. No caso da faixa ocular, deve-se manter a peridiocidade a cada seis meses, então o oftalmologista poderá ajustar a faixa de acordo com o crescimento do olho.

Quer saber se o seu bebê tem retinopatia da prematuridade? Marque já sua consulta com os especialistas da MB Oftalmologia, profissionais renomados formados pelo Hospital das Clínicas da USP e especialização no exterior, e equipamentos de última geração para diagnóstico e tratamento.

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